Campo Grande será palco, entre os dias 16 e 18 de junho, de uma imersão no universo do Manguebeat com o espetáculo Circo Science – do Mangue ao Picadeiro, da Trupe Circus, braço artístico da Escola Pernambucana de Circo. Com entrada gratuita e classificação indicativa de 10 anos, as apresentações ocorrem no anfiteatro da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), com distribuição de ingressos uma hora antes de cada sessão. Já as atividades formativas serão realizadas no Circo do Mato.
Inspirado na trajetória de Chico Science e nos 30 anos do movimento Manguebeat, o espetáculo mistura circo contemporâneo, música, dança e crítica social, refletindo a força criativa das juventudes periféricas. A montagem é fruto de um processo coletivo com artistas formados na Escola Pernambucana de Circo e busca promover a reflexão por meio da arte. “O Manguebeat continua pulsando como força de resistência e criação. Ele representa exatamente o que somos: artistas periféricos que transformam dor e sonho em arte”, destaca o diretor e artista Ítalo Feitosa.
A obra traz performances de malabarismo, contorcionismo, acrobacias aéreas e de solo, mescladas a coreografias e projeções que conectam o Recife ao Cerrado sul-mato-grossense. Para a artista Maria Karolyna, o espetáculo é um manifesto vivo. “Cada cena é resistência, cada movimento é afirmação de identidade. Acreditamos que o espetáculo vai além do entretenimento: ele reforça nossas origens e promove conexões culturais profundas”, afirma.
Programação
- Segunda-feira (16) – 19h: sessão aberta ao público no anfiteatro da UEMS.
- Terça-feira (17) – 9h: apresentação para estudantes de escolas públicas, ONGs e projetos sociais.
- Quarta-feira (18) – oficinas formativas no Circo do Mato:
- Pela manhã: oficina sobre a Lei Rouanet;
- À tarde: vivência circense com a Trupe Circus.
As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pelo WhatsApp: (67) 99912-1420.
Com 29 anos de atuação, a Escola Pernambucana de Circo é referência no uso da arte como ferramenta de inclusão e transformação social. O espetáculo tem financiamento do Ministério da Cultura e da Transpetro, via Lei Rouanet, e conta com apoio local da UEMS e do Grupo Circo do Mato. “Essa circulação é um marco para nós. Estamos ando por dois grandes territórios do Brasil e levando nossa arte e identidade. O público de Mato Grosso do Sul pode esperar uma experiência provocadora e cheia de energia”, finaliza Ítalo.
